Nos sábados nós costumávamos dormir....

Dias de Saturno nós costumávamos dormir, quietos e silenciosos
Enquanto isso, envolto na escuridão opressiva que nos foi dado para dormir
Um sonho tão escuro

Este Dia de Lua de poderes estranhos e sobrenaturais através dos seus
véus místicos seus raios prateados brilham delicadamente.
Tecidos de orvalho e luz mágica, este vestido que temos aqui nada mais é que um pano de nevoeiro que costumávamos chamar de:
O Sopro da outra esfera

Nós estamos flutuando, voando incrivelmente rápido no mundo do pensamento que faz esta vida.
Livre para relembrar, descobrir e sentir da mesma forma que nós estamos tão perto em nosso vôo paralelo.
Apesar de fora dos portões nossos corpos se encontram próximos uns dos outros em um sono frágil.
Dois corpos são levantadas para cima e para baixo movido apenas por um sopro mortal.
Sim, nossos corpos estão dormindo tão juntos, mas está apenas em nossas mentes que temos de jogar
Na área espiritual, nossas almas se tornam uma no conhecimento feliz de que somos metades que se completam.

Não, nenhuma barreira muito mais íntimo e estranho.
Nosso entendimento é claro, incomparavelmente real, embora não haja nenhum som que se atreve a fugir
Seus olhos são espelhos, portas, para sua alma, um olhar real e reconheço
é isso, meu marido, o único que eu amo.
Olhe-me, leia-me, adentre-me!
Nenhuma barreira ou máscaras.
Vamos lá, ser recebido além do desconforto.
Tão intenso e profundo.
Quando os nossos dedos, nossas mãos se tocam.
Dois viajantes amorosamente habitam esta terra, voar ligados uns aos outros em montanhas e vales.
Na penumbra da lua prateada liberado da carne, isento dessa tumba.

Dias de Saturno nós costumávamos dormir explorar o outro lado, viveu em nossos sonhos.
Livre da dor, a casa onde nós pertencemos refugiados pelas sombras do reino encantado.
Sob um céu roxo, tão escuro e profundo, o horizonte está brilhando, ainda sem som.
Voamos pela noite nas fronteiras e lagos, montes e vales ... mundo sem fim.
Isto é onde você pertence verdadeiramente, pegue minhas mãos olhe na minha alma.
Eu sinto a força do seu abraço como estamos tão juntos nesse lugar secreto.

Silêncio, meu amor, você não pode ouvir o ruído nos arbustos?
Olhe através dos galhos, lá em claro, como criaturas fantasmagóricas dançam e cantam.
Seus corpos transparentes, metade homem, metade animal, sua voz doce como uma suave brisa.
Dias de Saturno nós costumávamos dormir e a minha dor era suavizada por seu amor ...